A polícia angolana deteve na província do Cuanza Norte 201 supostos caçadores furtivos e apreendeu 45 armas de fogo, no âmbito da denominada “Operação Búfalo”, informaram esta quinta-feira as autoridades locais.

Segundo o comandante da Polícia Nacional no Cuanza Norte, comissário António Neto, foram apreendidas oito armas do tipo AKM, duas PKM, quatro carabinas, cinco caçadeiras de fabrico russo e 26 armas artesanais.

António Neto, que falava em declarações à Televisão Pública de Angola (TPA), disse que, além da caça furtiva existe também preocupação com o abate indiscriminado de árvores para a produção de carvão vegetal, bem como custos a nível de infraestruturas. “Por exemplo, a Angola Telecom tem estado a ter sempre problemas com a fibra ótica”, referiu.

Por sua vez, o responsável pela área do ambiente no Cuanza Norte, Ilson António, salientou que estão a ser feitos esforços para a criação local de uma brigada de crimes ambientais, sobretudo no que se refere à fiscalização dos danos ambientais registados nos últimos tempos na província.

No Cuanza Norte, várias espécies são abatidas diariamente por supostos caçadores furtivos, que recorrem a armas de grande calibre para o abate de animais de grande porte.

Para analisar a situação foi realizada uma reunião conjunta entre o governo da província e órgãos de defesa e segurança, tendo o governador provincial, Adriano de Carvalho, manifestado preocupação com estes crimes, bem como com as queimadas com fins agrícolas e de caça furtiva.

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