O governo da Nova Zelândia anunciou esta sexta-feira que vai prolongar por mais 12 dias o confinamento em Auckland após transmissão na comunidade com o surgimento de mais 12 casos positivos, dois deles a 210 quilómetros ao sul de Auckland.

A primeira-ministra, Jacinda Ardern, decidiu prorrogar a medida, que entrou em vigor na quarta-feira por mais 12 dias devendo manter-se também as restrições decretadas no resto do país.

O ministro da Saúde, Chris Hipkins, disse que há mais 12 casos de transmissão na comunidade após o ressurgimento inesperado do vírus em Auckland esta semana.

Dois deste casos foram encontrados na cidade de Tokoroa, na Ilha do Norte, a cerca de 210 quilómetros ao sul de Auckland.

Ardern tinha ordenado o restabelecimento do confinamento em Auckland, após o aparecimento de quatro casos do novo coronavírus ao fim de 102 dias sem registo de qualquer contágio local. Cerca de 30 pessoas de Tokoroa, que estiveram em contacto próximo com o casal infetado, foram colocadas em quarentena e foram testadas.

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O novo surto já totaliza 29 infeções locais em todo o país, informaram as autoridades.

A primeira-ministra neozelandesa afirmou que o surto foi detetado”relativamente cedo”, apontando que o primeiro caso poderá estar ligado a um trabalhador de uma empresa de transporte e refrigeração que adoeceu a 31 de julho.

O país contabiliza agora 1.251 casos de Covid-19 desde o início da pandemia, com 49 infeções ainda ativas, tendo ainda registado 22 mortes provocadas pela doença.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 750 mil mortos e infetou quase 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.