A Tesla continua a incrementar a dimensão da sua rede de Superchargers, que é suportada integralmente pela marca norte-americana, sendo de longe a maior rede de qualquer dos fabricantes no mercado. A marca californiana admite que a sua rede de carga sempre foi um dos seus argumentos de venda mais importantes, o que é conseguido com um investimento importante, uma vez que a UBS estimou em 2017 que cada Supercharger teria um custo próximo dos 250.000€, o que colocaria o valor da rede em 4,5 mil milhões de dólares, não contando com os terrenos, licenciamentos, ligações à rede e custos de energia, pois a recarga é gratuita para a maioria dos clientes.

A novidade é que a Tesla franqueou a fasquia das 2000 estações de carga (possui 2035), o que equivale a um total de 18.100 Superchargers, ou seja, uma média de nove por estação. Com a introdução dos Model 3 e Model Y, as vendas da Tesla aceleraram no último ano, o que acaba por ser acompanhado com o incremento do número de postos de carga em DC – os pontos de carga em AC, instalados em restaurantes e hotéis, não são aqui contabilizados –, que assim cresceram 30,4% face há um ano.

Mesmo durante a pandemia, em que nem sempre os fornecedores estiveram a 100%, o construtor norte-americano inaugurou mais 118 estações e 1093 pontos de carga, de novo com uma média de nove Superchargers por estação, isto apesar de existirem cerca de 10 estações com uma média de 40 a 50 pontos de carga.

Os EUA contam com cerca de 1000 Superchargers, a que se juntam mais de 500 na Europa e mais de 400 na Ásia. A Tesla começou já a substituição dos Superchargers V2 (2ª geração) pelos V3, tendo a alteração sido iniciada no mercado norte-americano. E a diferença entre ambos não é de somenos importância, pois se os V2 recarregam a 150 kW, os V3 atingem 250 kW, potência de carga já aceite pelos Model 3, Model S, Model X e Model Y.

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