O primeiro-ministro português, António Costa, defendeu esta quarta-feira o “apoio à democracia e aos direitos humanos” na Bielorrússia, que enfrenta sérias tensões sociais e políticas após as contestadas eleições presidenciais, mostrando-se também solidário com o povo bielorrusso.
Numa publicação feita na rede social Twitter após uma cimeira extraordinária de líderes europeus realizada esta quarta-feira por videoconferência e dominada pela situação na Bielorrússia, António Costa salientou que “a União Europeia [UE] está unida na solidariedade para com o povo bielorrusso e na defesa da democracia e dos direitos humanos”.
Reunião extraordinária do #EUCO sobre a situação na Bielorússia. A UE está unida na solidariedade para com o povo bielorusso e na defesa da democracia e dos direitos humanos. Apelamos ao diálogo e à libertação de todos os manifestantes ilegalmente detidos. pic.twitter.com/EGsZswddEB
— António Costa (@antoniocostapm) August 19, 2020
“Apelamos ao diálogo e à libertação de todos os manifestantes ilegalmente detidos”, adiantou o chefe de Governo português na publicação.
Minutos antes, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que a UE está solidária com o povo da Bielorrússia e vai apoiá-lo, ao mesmo tempo que sancionará os responsáveis pela fraude nas eleições presidenciais e pela violência, pois “não aceita impunidade”.
UE solidária com povo bielorrusso vai adotar sanções contra figuras do regime
No final da cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da UE realizada por videoconferência, Charles Michel disse em conferência de imprensa em Bruxelas que a mensagem “muito forte e unida” dos 27 para Minsk é “muito clara”.