Os pagamentos efetuados em Macau com o segundo cartão de consumo eletrónico injetaram nos primeiros 20 dias cerca de 790 milhões de patacas (83,9 milhões de euros) no comércio local, informaram esta sexta-feira as autoridades.

Uma das medidas do Governo de Macau de combate à crise causada pela pandemia passou pela entrega de cartões eletrónicos aos residentes, no âmbito de um programa de subsídio ao consumidor dividido em duas fases, num valor total de oito mil patacas (850 euros), para ajudar também o comércio local.

A segunda fase do cartão de consumo começou a 01 de agosto, tendo-se realizado até este quinta-feira quase 7,7 milhões de transações.

Segundo as autoridades, o consumo na restauração representou 22,9% do total.

Em julho, durante a primeira fase de utilização, a Direção dos Serviços de Economia informaram que cerca de 1,74 mil milhões de patacas (184 milhões de euros) tinham sido injetadas em Macau na primeira fase do cartão de consumo.

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A mesma entidade adiantou então que cerca de 63% das mais de 19,4 milhões de transações beneficiaram pequenas e médias empresas, com a restauração (24%) e o comércio a retalho (70%) a serem os setores mais beneficiados.

O cartão de consumo eletrónico foi uma das primeiras medidas anunciadas pelo Governo de Macau para responder à crise provocada pela pandemia.

Um primeiro montante de três mil patacas (320 euros) foi atribuído aos mais de 600 mil residentes, para ser gasto em maio, junho e julho. Em agosto, os residentes voltaram a receber mais cinco mil patacas (530 euros).

O Governo tem justificado a medida com o objetivo de “dinamizar a economia, alargar a procura interna, mitigar as dificuldades enfrentadas pelas empresas na exploração de negócios, estabilizar o mercado de emprego e, ao mesmo tempo, atenuar a pressão económica dos residentes”.