O prazo de entrega das propostas relativas à construção de dois novos viadutos integrados na expansão da rede do Metropolitano de Lisboa foi prorrogado até 3 de setembro, anunciou a empresa.

De acordo com uma nota enviada à Lusa, o Metropolitano de Lisboa refere que a prorrogação do prazo ocorreu a pedido dos concorrentes, sendo que a data limite para a entrega de propostas terminava esta sexta-feira.

Em causa estão as propostas para o Lote 3 – Construção dos toscos, acabamentos e sistemas, respeitante à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Avenida Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para nascente.

Em 08 de julho, o Metro de Lisboa iniciou um estudo técnico e de diagnóstico na zona do antigo Hospital Militar, na Estrela, prévio à obra do plano de expansão, nomeadamente do prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato — Cais do Sodré).

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As sondagens estão a cargo da Zagope, Construções e Engenharia, S.A. e, de acordo com a empresa, trata-se de “um procedimento técnico de estudo e de diagnóstico prévio à obra, necessário para preparar o arranque efetivo da primeira empreitada do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa”.

A “Execução da Empreitada de Projeto e Construção dos Toscos, no âmbito da concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa – Prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato — Cais do Sodré)” é composta por dois lotes.

O lote 1 tem a ver com a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos, enquanto o lote 2 diz respeito à execução dos toscos entre a estação Santos e o término da estação Cais do Sodré, sendo objeto de concurso público internacional.

As propostas, já entregues, estão em análise e avaliação pelo júri do procedimento.

A expansão da rede do metro integra ainda o lote 3, relativo à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Avenida Padre Cruz.

A expansão visa a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável.

O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, cofinanciados em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

Em maio, o Metropolitano de Lisboa assinou o contrato para a primeira empreitada do plano de expansão da rede, num investimento de 48,6 milhões de euros. O Governo estima iniciar a obra ainda este ano.

O projeto prevê a criação de um anel envolvente da zona central da cidade, com a abertura de duas novas estações: Estrela e Santos.