A Organização Mundial de Saúde (OMS) manifestou esta sexta-feira a esperança de que a pandemia da Covid-19 acabe “em menos de dois anos”, mas avisou que uma vacina, “ferramenta vital”, poderá não existir tão rápido quanto desejável.

A ideia foi expressa pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em videoconferência de imprensa, a partir da sede da organização, em Genebra, na Suíça.

“A vacina será uma ferramenta vital, esperemos que tenhamos uma o mais rápido possível, mas não há garantia de que isso ocorrerá”, afirmou, acrescentando que, por agora, o combate à propagação do coronavírus que causa a Covid-19 tem de ser feito com outras ferramentas, como o distanciamento físico, a higienização das mãos e o uso de máscaras, e com “ajustes à vida diária”.

Para Tedros Adhanom Ghebreyesus, se num mundo globalizado, em que as pessoas estão mais próximas umas das outras, o “vírus tem mais hipótese de se disseminar”, também é nele que há “melhores tecnologias para o controlar”.

“A nossa esperança é acabar com esta pandemia em menos de dois anos”, disse, apontando as vacinas como as “ferramentas novas” para se alcançar esse fim.

O diretor-executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, Mike Ryan, lembrou ainda, apoiando-se na História, que os vírus respiratórios pandémicos se tornam sazonais com o passar do tempo. “Esperemos que haja vacinas para controlar a pandemia”, reforçou.

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