Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), considerou esta terça-feira “um sucesso” a 4.ª edição do Festival Dunas de São Jacinto, apesar das limitações da pandemia.

“O festival foi um sucesso, que incluiu uma boa gestão das condicionantes determinadas pelas medidas de combate à pandemia de Covid-19”, disse.

O autarca sublinhou que a edição deste ano “foi uma aposta ganha”, apesar da redução do orçamento em 40%, passando de um investimento de 160 mil euros, em 2019, para apenas 95 mil euros, na edição de 2020.

Segundo o presidente da Câmara de Aveiro, a organização obedeceu “à procura do equilíbrio entre a qualidade e a necessidade de redução da dimensão dos espetáculos e aumento da segurança para todos os espetadores e participantes”.

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“O Festival Dunas de São Jacinto é uma aposta política ganha, que vamos continuar a fazer crescer, partilhando uma palavra de agradecimento a todos quantos lhe deram vida, na produção e na fruição”, concluiu o edil.

O Festival Dunas de São Jacinto realizou-se no último fim de semana, em todo o território de São Jacinto, com a realização de várias atividades desportivas, náuticas, de música e cultura.

O “PRIO Air Show” voltou a ser um dos pontos altos do programa, com os aviões que sobrevoaram São Jacinto na tarde de sábado a darem espetáculo.

Outro momento marcante do festival foi o “Aeroshow”, uma performance em que dois planadores ingleses apresentaram acrobacias aéreas, lançando fogo de artifício em sincronização com um espetáculo piromusical em terra.

Dos vários espetáculos do Festival, destaque ainda para os concertos de Bárbara Tinoco, no sábado, e dos Ganda Malucos, no domingo, que animaram as ruas desta localidade de Aveiro, em conceito de Trio Elétrico.

Organizado pela CMA, o Festival Dunas de São Jacinto regressa em agosto de 2021, entre os dias 20 e 22, na Marginal, Molhe Norte e no Centro de Alto Rendimento de Surf (CAR Surf) para promover o território, numa e oferta musical, ambiental e desportiva.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 809 mil mortos e infetou mais de 23,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.801 pessoas das 55.720 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.