Os governadores do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) começam esta terça-feira um conjunto de reuniões no âmbito dos Encontros Anuais, realizados de forma virtual e que terminam na quinta-feira com a previsível reeleição do Presidente, Akinwumi Adesina.

A reunião deste ano surge na sequência das críticas feitas pelos Estados Unidos à decisão da comissão de ética do banco, que ilibou o presidente do banco, Akinwumi Adesina, das acusações feitas por um conjunto anónimo de funcionários sobre favorecimento de familiares e atribuição de contratos.

A comissão nomeou um grupo de trabalho, do qual fazia parte a antiga Presidente da Irlanda Mary Robinson, para validar as conclusões da investigação, tendo o grupo concluído que Adesina devia ser absolvido de todas as acusações feitas pelo grupo anónimo de funcionários e que o comité de ética analisou de forma isenta o caso.

A votação dos governadores sobre a reeleições de Adesina, o único candidato à liderança do mais importante banco multilateral africano acontece na quinta-feira, o último dia destes encontros que acontecem numa altura de grande incerteza e significativas dificuldades económicas e financeiras decorrentes da pandemia e da descida do preço das matérias-primas, de que muitos países dependem para equilibrar os orçamentos.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 809 mil mortos e infetou mais de 23,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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