O lar de idosos da Fundação D. Pedro IV em Marvila, Lisboa, vai fechar portas de forma definitiva na quinta-feira e ainda não há solução para os 79 funcionários do lar, segundo Orlando Gonçalves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Lar de Marvila gerido pela Fundação D. Pedro IV vai fechar portas. 160 utentes não sabem para onde vão

Em entrevista à Rádio Observador, Orlando Gonçalves fala sobre a reunião com o governo que ocorreu na segunda-feira e explica que apenas foi apresentado um conjunto de boas intenções para os trabalhadores mas sem qualquer garantia para estes. 

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Lar de Marvila. Depois de reunião com o governo, Sindicato diz que “alguém está a faltar à verdade”

Orlando explica que, ao contrário do que a ministra Ana Mendes Godinho tinha garantido a semana passada, que se encontraria uma solução para os 79 funcionários do Lar de Marvila e que se encontram em risco de desemprego uma vez que o lar vai encerrar as portas, na reunião de segunda-feira a conversa já foi outra e o que eram garantias passaram a ser um conjunto de “boas intenções”, em não há garantia de que todos os funcionários sejam colocados noutros centros.

Orlando Gonçalves responsabiliza ainda o governo pelo fecho do lar uma vez que os trabalhadores estão nesta situação devido ao não cumprimento do que foi prometido pelo Estado para a realização de obras. O sindicalista afirma que o governo se está a contradizer e que está “a promover o desemprego de mais de 79 trabalhadores.”

No próximo dia 27, Orlando Gonçalves diz que se vai reunir em plenário para ouvir os 79 funcionários.