Boris Johnson poderá abandonar o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido dentro de seis meses, de acordo com declarações de Humphry Wakefield, sogro do conselheiro-chefe Dominic Cummings, ao The Times.

O jornal The Guardian também noticiou a história, citando o The Times, que revela que as declarações de Humphry Wakefield foram feitas durante uma visita da jornalista Anna Silverman à propriedade da família Chillingham Castle, em Northumberland, na semana passada.

Na origem da decisão de Boris Johnson estarão problemas de saúde contraídos quando esteve infetado com Covid-19. O sogro do braço-direito de Johnson terá ainda comparado o primeiro-ministro a um cavalo magoado que regressa ao trabalho demasiado cedo.

Se colocar um cavalo a trabalhar quando está magoado, ele nunca irá recuperar”, terá dito o homem de 84 anos.

Uma fonte de Downing Street negou as declarações, dizendo ao Business Insider que se tratam de afirmações “sem sentido nenhum”.

O primeiro-ministro britânico foi infetado com o novo coronavírus em março, tendo sido internado na unidade de cuidados intensivos do Hospital St. Thomas no mês seguinte, depois de o seu estado de saúde ter piorado, onde permaneceu durante cinco dias.

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