O email com ameaças de morte a dez políticos e ativistas — como as deputadas Joacine Katar Moreira e Mariana Mortágua, o dirigente do SOS Racismo, Mamadou Ba, e ativistas da Frente Unitária Antifascista — chegou através de uma rede virtual privada (VPN) localizada na Bulgária, em que não foi preciso registo e de onde os emails desapareceram ao fim de algumas horas.

O Expresso conta que engenheiros informáticos que integram grupos antifascistas rastrearam os emails enviados pelo grupo Nova Ordem de Avis/Resistência Nacional, depois de receberem em agosto uma segunda ameaça de morte, no espaço de apenas uma semana, dirigido ao SOS Racismo e à Frente Unitária Antifascista.

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O primeiro email, de 6 de agosto, anunciava a formação de “uma nova milícia de extrema-direita” que prometia homicídios: “Sempre que um nacionalista for preso, um antirracista será morto, e sempre que um nacionalista for morto, dezenas de estrangeiros serão mortos.”

Num segundo email, de 11 de agosto, os autores do email davam 48 horas para que os dirigentes antifascistas e antirracistas incluídos na lista desistissem das suas funções políticas e deixassem o território português. “Sendo o prazo ultrapassado, medidas serão tomadas contra estes dirigentes e os seus familiares, de forma a garantir a segurança do povo português”.

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