Angola registou mais 73 novos casos de covid-19, dos quais um primeiro na província da Lunda Sul, que deixa o país com apenas três regiões livres da pandemia provocada pelo novo coronavírus, informaram este domingo as autoridades sanitárias.

Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública angolano, Franco Mufinda, com os números de hoje o país regista um cumulativo de 2.624 casos, mantendo-se os 107 óbitos.

Do total de casos notificados nas últimas 24 horas dois foram registados na província do Cuanza Norte, um em Cabinda, um na Lunda Sul e os restantes em Luanda, sendo 41 do sexo masculino e 32 do sexo feminino, com idades que variam de 5 aos 85 anos.

Franco Mufinda anunciou também a recuperação de 22 doentes, perfazendo o total de 1.063 pessoas dadas como recuperadas.

Sobre o primeiro caso na Lunda Sul, o governante referiu que se trata de um cidadão que violou a cerca sanitária de Luanda, foi colocado em quarentena, tendo a sua condição de infetado sido detetada nessa altura.

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“Sendo assim ficamos com apenas três províncias sem casos, o Cuando Cubango, Huambo e Namibe”, disse.

Com os números de hoje, Angola tem 1.454 ativos, dos quais duas pessoas se encontram em situação crítica, sob ventilação mecânica invasiva, 23 graves, 36 moderados, 47 leves e 1.346 assintomáticos.

Relativamente ao laboratório, nas últimas 24 horas foram processadas 316 amostras, das quais 73 são positivas, somando um total de 56.461 amostras processadas por biologia molecular, das quais 2.624 positivas, até à data presente.

A testagem em massa aos taxistas terá início na segunda-feira, em dois pontos da cidade de Luanda, nomeadamente no município do Cazenga e Cacuaco, avançou Franco Mufinda.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 843 mil mortos e infetou mais de 25 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.