Demorou mas o parecer da Direção Geral da Saúde sobre o Avante acabou por ser divulgado, com a entidade liderada por Graça Freitas a ceder ao coro de críticas — do Presidente da República, que pedia clareza, a Marques Mendes, para quem a recusa em revelar das regras refletia uma aparente “troca de favores” entre Governo e PCP. Esta segunda-feira, na conferência de imprensa das autoridades de saúde, António Lacerda Sales garantiu que “não existe qualquer tipo de discriminação, nem positiva nem negativa”, em relação ao Avante.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, o parecer foi divulgado em consonância com a organização do evento e “excecionalmente”, tendo em conta “o interesse público e a tranquilidade social”. “[A DGS] Fê-lo porque este evento adquiriu um caráter excecional, não do ponto de vista técnico — é como outro qualquer evento — mas do ponto de vista social e mediático”, defendeu, frisando que as competências da DGS são “técnico-normativas, não de caráter político”.
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