O presidente da Federação de Coimbra do PS, Nuno Moita da Costa, defendeu esta segunda-feira a conclusão de vias rodoviárias como o IC6 ou a A13 para que a rede de mobilidade da região Centro fique completa.

“O país não pode perder esta oportunidade de terminar investimentos estruturantes que, por terem ficado a meio ou perto do final, não cumprem o seu objetivo, transformando-se num encargo quando deveriam ser alavancas de desenvolvimento”, disse o também presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, no distrito de Coimbra.

A região Centro, que “sofre de acentuada quebra demográfica e desertificação dos territórios mais interiores, bem precisa que essa rede de mobilidade fique completa para desta forma dar em pleno o seu contributo para o desenvolvimento do país”, preconizou.

Nuno Moita da Costa intervinha na abertura da conferência de dirigentes nacionais e locais do PS, que decorre ao longo do dia no Convento de São Francisco, em Coimbra, na margem esquerda do rio Mondego. Na sua opinião, a pandemia da Covid-19 “trouxe também à evidência de todos a necessidade de um Estado forte, presente e ativo”.

“E sem dúvida que o nosso António Arnaut ficaria muito satisfeito com a resposta que o seu, o nosso Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os seus profissionais deram a esta crise sanitária (…), muito bem balizados e orientados pelo Ministério da Saúde”, afirmou, recordando o principal impulsionador do SNS, que morreu em Coimbra, em 2019.

O líder distrital do PS disse que é necessário “acabar de uma vez por todas com o desinvestimento que vinha a ser sujeito [o SNS] nas mãos daqueles que advogam um Estado fraco, controlável e permeável, ou seja, nas mãos cada vez mais neoliberais e populistas do PSD e seus aliados de ocasião”.

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