A taxa média de inflação dos últimos 12 meses até agosto, excluindo habitação, foi negativa, o que significa que as rendas das casas deverão congelar no próximo ano, depois de cinco anos consecutivos a subir.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta segunda-feira a estimativa preliminar do índice de preços do consumidor de agosto. O indicador referente aos últimos 12 meses, sem habitação, foi negativo (-0,03%, mais 0,01 ponto percentual do que em julho). Este valor é usado como referência ao cálculo do limite de atualização das rendas — como foi negativo, significa que as rendas não deverão subir no próximo ano.

Porém, os dados finais só serão divulgados a 10 de setembro, altura em que se saberá, com certezas, qual será a evolução das rendas. Este ano, as rendas tinham subido até 0,51%.

Rendas devem subir 0,51% em 2020, menos de metade que este ano

A lei determina que os valores das rendas sejam atualizados anualmente, de forma automática, consoante a inflação. O Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) determina que é o INE a apurar o coeficiente de atualização, sendo obrigatória a publicação em Diário da República até 30 de outubro. Ficam, porém, excluídos os contratos de arrendamento habitacionais que foram feitos antes de 1990 e os não habitacionais firmados antes de 1995, que estejam em  processo de transição para o NRAU.

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