Só em Lisboa, nos últimos três meses a PSP teve que intervir para dispersar 613 festas, eventos e concentrações organizadas de pessoas, segundo dados oficiais do Comando Metropolitano (Cometlis) da PSP de Lisboa. Mais, desde junho foram detidas 112 pessoas por desobediência ao cumprimento das regras sanitárias da Direção-Geral da Saúde (DGS), que proíbem ajuntamentos com mais de 20 pessoas.

Os dados do Cometlis estão citados na edição desta terça-feira do Diário de Notícias que acrescenta ainda que no mesmo período foram “abordadas cerca de 78 mil pessoas”.

“Tem sido uma corrida contra o tempo”. Telefone da PSP não pára com denúncias de festas ilegais e ajuntamentos

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Os números serão pouco surpreendentes para quem ainda tem na memória os ajuntamentos de junho junto à praia de Carcavelos, em Cascais, por exemplo ou, mais a sul, a festa ilegal em Lagos que deu origem a um surto da Covid-19.

Festa ilegal com quase 100 pessoas. Quatro horas bastaram para criar novo surto no Algarve

De acordo com fonte do Cometlis, é feita uma monitorização diária das redes sociais “essencialmente por questões de ordem pública” que termina muitas vezes com a deteção de várias organizações de festas ainda que a maior parte das informações continue a chegar através de denúncias ou mesmo do trabalho das patrulhas no terreno”, refere a mesma fonte das operações da PSP, citada no DN.

Em sete festas a GNR contou quase 700 pessoas, sendo que a que se realizou numa moradia em Fernão Ferro (no Seixal, distrito de Setúbal) é a maior registada pelos militares até ao momento com cerca de 300 pessoas reunidas numa festa convocada através das redes sociais.

GNR pôs termo a festa com 300 pessoas em Fernão Ferro, no Seixal