O Algarve registou em agosto uma taxa de ocupação hoteleira de 60,5%, inferior em 35% à verificada no período homólogo de 2019, devido sobretudo à descida no mercado britânico, anunciou esta sexta-feira a maior associação hoteleira da região.

“O mercado britânico foi o que mais contribuiu para a descida verificada na taxa de ocupação (-18,4 pontos percentuais), seguido pelo irlandês (-4,2%), francês (-2,8 pontos percentuais) e alemão (-2,6%)”, informou a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) no resumo da evolução mensal da atividade do setor.

De acordo com os dados da AHETA, o mercado nacional foi o único a subir (+6,4 pontos percentuais), tendo representado 67,7% do total das dormidas no Algarve.

O volume de vendas desceu 36,5% face ao mês de agosto do ano passado.

Segundo a associação dos empresários da hotelaria algarvia, os resultados do mês de agosto “foram influenciados” pelos aumentos da procura do mercado britânico face ao mês de julho, com a abertura do corredor aéreo entre o Reino Unido e Portugal em 20 de agosto, e pela procura por parte do mercado interno face ao período homólogo.

“Os nacionais concentraram a procura no mês [agosto] atendendo à existência de mais oferta disponível e a preços mais acessíveis, em prejuízo da procura nos meses de julho e setembro”, sustenta a associação.

Em termos acumulados, desde janeiro, a taxa de ocupação/quarto regista uma descida média de 58,1% e o volume de vendas uma descida de 56,8%.

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