O combate ao incêndio que deflagrou na madrugada de domingo no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), em Porto de Mós, está a “evoluir favoravelmente”, disse esta segunda-feira à agência Lusa o comandante dos bombeiros.

Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós, Elísio Pereira, os operacionais estão a conseguir controlar partes do incêndio e o combate às chamas está a “evoluir favoravelmente”.

“Esperamos conseguir entrar em fase de resolução nas próximas horas”, admitiu o comandante, salientando que a principal dificuldade que os operacionais têm enfrentado são os acessos terrestres no teatro de operações.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria disse à Lusa que o fogo “continua com uma frente ativa”.

Às 10h57, a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicava que estavam no combate ao incêndio no PNSAC, em Serro Ventoso, no concelho de Porto de Mós, distrito de Leiria, 175 operacionais, apoiados por 55 veículos e cinco meios aéreos.

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Segundo a mesma fonte, o fogo deflagrou às 1h49 de domingo em povoamento florestal.

A ANEPC alertou, no domingo, para um aumento “muito grande” do risco de incêndio até terça-feira em todo o continente português, em especial a norte do rio Tejo.

“Vamos ter tempo quente e seco, com vento de leste e pouca humidade. Vamos ter um aumento do risco de incêndio muito grande. Até à próxima terça-feira, o país, na sua generalidade — com maior incidência a norte do rio Tejo –, vai assistir a um aumento muito significativo do risco de incêndio. E este aumento vai também trazer muitas dificuldades ao dispositivo no combate aos incêndios rurais”, afirmou o comandante de agrupamento distrital da ANEPC, Pedro Nunes.

O país encontra-se em alerta laranja até às 23h59 de terça-feira.