O autocarro de transporte urbano ‘VaieVem’ retomou esta segunda-feira o funcionamento na cidade de Seia, após uma paragem no serviço devido à pandemia causada pela Covid-19, foi esta segunda-feira anunciado.

Segundo o município de Seia, presidido por Carlos Filipe Camelo, o autocarro de transporte urbano reiniciou a atividade com uma nova imagem e um novo circuito, ampliando o seu percurso entre Seia e São Romão, e concretizando uma resposta mais alargada aos munícipes. A fonte refere em comunicado enviado à agência Lusa que a carreira urbana entre Seia e São Romão, que entrou esta segunda-feira em funcionamento, “conta com 45 paragens, com passagem de hora a hora na mesma paragem, num total de 11 circuitos diários”.

Já a carreira urbana de Seia, com duração de meia hora, que só estará em funcionamento durante o período escolar, inclui 27 paragens e um total de 14 percursos diários.

A autarquia de Seia adianta na nota que a rede de transportes urbanos, “que só estará em pleno funcionamento a 1 de outubro com a introdução de outro autocarro (elétrico), contará na sua totalidade com 48 paragens, mais 15 dos que as anteriormente disponibilizadas”.

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Considerando o conjunto de alterações introduzidas e a adaptação ao novo circuito, a autarquia não cobrará a utilização do ‘VaieVem’ até ao final do mês de setembro. Finalizado o período de gratuitidade, “os valores dos passes e bilhetes mantêm-se os mesmos, sendo a componente anteriormente cofinanciada pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (ao abrigo do Programa de Apoio à Redução Tarifária) agora assegurada pelo município”, lê-se. O valor do passe mensal nos transportes urbanos de Seia varia entre 10,50 e sete euros, sendo este último valor aplicável aos titulares menores de 23 ou maiores de 65 anos.

Com a medida, o município de Seia, no distrito da Guarda, procura promover a utilização da carreira ‘VaieVem’, um serviço que opera desde 2009, e incentivar o uso de transportes públicos, contribuindo também para a redução das emissões de gases com efeito de estufa.

Devido à Covid-19, a utilização do transporte público de Seia pressupõe a adoção de um conjunto de regras, de acordo com o estipulado pela Direção-Geral da Saúde, como a redução do número de utilizadores e a adoção de máscara, a higienização frequente das mãos e o distanciamento social, segundo a autarquia.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 880.396 mortos e infetou mais de 26,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.840 pessoas das 60.258 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.