Cerca de 100 pessoas foram detidas este ano pelo crime de incêndio florestal, revelou hoje o ministro da Administração Interna, destacando o “nível muito significativo” daquelas que são colocadas em prisão preventiva ou domiciliária.

Em declarações aos jornalistas após uma reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional, na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Eduardo Cabrita precisou que, até esta terça-feira, a Guarda Nacional Republicana fez 42 detenções e a Polícia Judiciária 59.

“Verificamos um nível muito significativo de colocação de suspeitos em prisão preventiva ou em prisão domiciliária no âmbito das detenções feitas ao longo deste ano”, disse o ministro, alertando para a importância dos comportamentos dos cidadãos.

Segundo o governante, cerca de um terço dos incêndios que deflagraram este ano estiveram relacionados com a ação humana negligente, nomeadamente trabalhos agrícolas ou com máquinas.

O ministro indicou também que 23% dos incêndios tiveram uma causa intencional. Eduardo Cabrita realçou ainda a articulação “muito estreita entre a GNR e a PJ e as outras entidades”.

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