O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou esta terça-feira aos seus concidadãos para que sejam “mais vigilantes” na sua vida privada face à Covid-19 e respeitem os “gestos barreira”.

Não devemos relaxar nos momentos da vida privada, porque muitas vezes é nas festas privadas, nos momentos familiares, que ocorrem as infeções”, considerou Macron durante uma deslocação à região de Auvergne (centro de França).

Estes momentos de relaxamento “são perfeitamente normais”, admitiu, apelando a uma responsabilização das pessoas que, adiantou, “em caso algum se devem culpabilizar”.

O pedido à vigilância ocorre numa altura em que o primeiro-ministro, Jean Castex, vai ser testado ao novo coronavírus depois de ter estado no sábado com o diretor da Volta à França Christian Prudhomme que testou esta terça-feira positivo.

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Questionado sobre o assunto, o presidente francês disse que um seminário governamental previsto para quarta-feira poderá ser adiado ou acompanhado por vídeo no caso do primeiro-ministro e outros eventuais contactos.

“Fazemos o que pedimos a todos os cidadãos” se forem identificados como um caso de contacto, sublinhou Macron. Precisou que novas medidas de luta contra o vírus serão analisadas num conselho de defesa sanitária na sexta-feira.

Em particular, será discutida a questão da “utilização diferenciada de testes”, entre por exemplo “testes nasofaríngeos” e testes de “saliva ou “antigénicos”, “muito mais simples e rápidos”, indicou o chefe de Estado francês.

Numa altura em que o número de infetados continua a aumentar, também é necessário “estudar o que fazer nas zonas onde há cada vez mais” casos, adiantou, considerando “preocupante” a nova subida do “número dos casos que chegam ao hospital numa situação de urgência”.