O projeto Procultura PALOP-TL vai lançar esta quarta-feira um “convite de 7,8 milhões de euros à apresentação de propostas” que estimulem o emprego e o rendimento sustentável no setor da cultura nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste.

O projeto, financiado pela União Europeia, cofinanciado e gerido pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e cofinanciado também pela Fundação Calouste Gulbenkian, compreende três lotes para a atribuição de subvenções, refere um comunicado enviado à Lusa. O primeiro lote destina-se a “projetos de empreendedorismo no setor da música e artes cénicas” a realizar em um ou mais países dos PALOP e Timor-Leste, estando para estes previstos financiamentos entre 20 mil e 35 mil euros. O segundo lote tem em vista “projetos internacionais de desenvolvimento dos setores da música e artes cénicas” que envolvam dois ou mais países dos PALOP e Timor-Leste e com financiamento entre 500 mil e um milhão de euros. Por fim, o terceiro lote consagra “projetos internacionais de desenvolvimento do setor da literatura infantojuvenil”, devendo estes envolver dois ou mais países dos PALOP e Timor-Leste. Para este lote, estão destinados financiamentos entre 300 mil e 600 mil euros.

De acordo com a nota, poderão candidatar-se “entidades de direito público ou privado, com ou sem fins lucrativos, incluindo empresas, desde que constituídas ou registadas num dos países da região PALOP/Timor-Leste há pelo menos dois anos e com atividade efetiva nesse(s) países e no setor cultural”.

O convite completo, assim como o formulário, serão publicados na quarta-feira e as candidaturas estarão abertas até dia 9 de novembro, podendo ser consultados nos portais Futuros Criativos.

Com esta iniciativa, a União Europeia e os parceiros cofinanciadores pretendem “contribuir para o reforço da economia criativa e cultural nos PALOP e em Timor-Leste, incentivar a profissionalização e transformação do setor cultural num vetor dinâmico de desenvolvimento, emprego e inclusão, promover e favorecer a empregabilidade das mulheres e dos jovens“, conclui a nota.

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