Se está interessado em conhecer o novo Z da Nissan, tem apenas de esperar até 16 de Setembro, às 13h30 em Portugal (12h30 GMT, segundo o site norte-americano do construtor), para o ficar a conhecer. Para já, será revelado o denominado Z Proto, um protótipo a que se seguirá (espera-se) a versão definitiva produzida em série e destinada à comercialização.
Turn your ???? on and listen to the #PowerofZ! We’re unveiling the #NissanZ Proto live on Sept. 16 at 9:30 a.m. JST/12:30 a.m. GMT (8:30 p.m. EDT Sept. 15). Tune in at https://t.co/Y4xPO5WuNe pic.twitter.com/wK1pVOYRGK
— Nissan Motor (@NissanMotor) September 10, 2020
Numa fase em que a Nissan é notícia sobretudo por encerramento de fábricas, redução da produção e prejuízos colossais, a apresentação do novo desportivo Z surge como uma lufada de ar fresco que todos apreciarão, do construtor japonês aos fãs da marca. Os Z sempre foram desportivos emblemáticos, especialmente os 240Z e 260Z dos anos 70, que conheceram algum sucesso nos ralis mais duros da época. Mais recentemente, desde 2001, foi a vez primeiro do 350Z e, em 2008, do 370Z, surgirem como alternativas menos potentes mas substancialmente mais acessíveis do que o superdesportivo GT-R, com os seus 600 cv na versão Nismo.
A Nissan tem vindo a preparar este lançamento com uma série de teasers, o que contribuiu para aumentar o suspense. O último vídeo mostrou um pouco do interior, apenas para revelar que o modelo monta uma caixa manual com seis velocidades, desconhecendo-se se instala opcionalmente uma caixa automática ou de dupla embraiagem, fundamental para o mercado americano, em que alguns (poucos) preferem o stick shift, mas a maioria é fã das transmissões automáticas.
Igualmente presente está a alavanca tradicional do travão de mão, a melhor solução para um desportivo, apesar de estar igualmente a cair em desuso para criar mais espaço para alojar objectos e porta-copos na consola.
A marca não avançou informações sobre o motor, com os americanos – é mais para eles que o modelo foi concebido, desconhecendo-se se chegará à Europa – a avançar que deverá contar com 3.0 V8 biturbo com cerca de 400 cv. Para a Europa poderia ter mais interesse, caso recorresse a uma unidade dois litros sobrealimentado e PHEV, à semelhança dos líderes tradicionais deste segmento dos desportivos compactos.