Os 25 migrantes recolhidos do mar e bloqueados a bordo do petroleiro “Maersk Etienne” obtiveram este sábado autorização para desembarcar no porto siciliano de Pozzallo, depois de terem sido transferidos para um navio de uma Organização Não Governamental italiana.

Após 40 dias de espera, as autoridades italianas “indicaram Pozzallo como porto de desembarque por motivos sanitários para as 25 pessoas ainda a bordo do navio, pondo fim ao seu pesadelo”, indicou a organização, num comunicado.

Na noite de sexta-feira para sábado, dois dos imigrantes — inicialmente 27 no total — uma mulher grávida e o seu marido, tinham já sido transferidos pelas autoridades italianas para terra firme.

A odisseia dos refugiados começou em 4 de agosto, quando o petroleiro os resgatou do mar a pedido das autoridades de Malta. Mas nenhum governo tinha até agora autorizado o seu desembarque para acolhimento e o navio com bandeira dinamarquesa ficou bloqueado no mar, em águas maltesas.

O caso já tinha sido denunciado pela Amnistia Internacional, que deu conta de que “três pessoas se atiraram às águas”, e foram novamente resgatadas.

O Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Refugiados, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Câmara Internacional da Marinha Mercante tinham lançado um apelo para pressionar o desembarque, acusando os governos europeus de estarem a violar o direito internacional.

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