O PSD/Açores reiterou esta segunda-feira a necessidade de criar apoios de forma “justa e equitativa” às instituições de solidariedade social e pede “equidade” nos salários, em relação aos que prestam os mesmos serviços na função pública.

Depois de visitar e reunir com a administração da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, o presidente da estrutura regional do PSD reiterou a necessidade “de solidariedade, de estratégia de relacionamento em parceria, justa e equitativa, imparcial e transparente, com todas as instituições, e não com as cores políticas de cada um”.

José Manuel Bolieiro deixou o compromisso, “enquanto candidato” a presidente do Governo Regional, “e em nome do PSD, de, num quadro de autonomia de responsabilização, (…)” assumir “o dever da partilha do orçamento regional com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), que se substituem, muitas vezes, à região e ao Estado na política de Solidariedade Social”. Para o social-democrata, “é preciso ter um critério de equidade” em relação aos profissionais destas instituições que prestam serviços equiparados a trabalhadores da administração pública regional e pede “a equiparação destas remunerações, reforçando, obviamente, o apoio a estas instituições empregadoras”.

“É assim que, a trabalho igual, se promove o salário igual. Essa é uma responsabilidade que essas instituições, as Santas Casas e IPSS em geral, bem merecem”, afirmou.

Sem adiantar números concretos, José Manuel Bolieiro defendeu que esse reforço deve ser feito em parceria com as IPSS, “fazendo, obviamente, um escrutínio àquela que é a qualidade do serviço prestado e à sua quantidade, com critérios de despesa que é assumida por estas instituições para prestar esse serviço“. O candidato deixou uma palavra de apreço à Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, destacando que, “com 427 anos, 215 trabalhadores, é uma instituição com orçamento a rondar seis milhões de euros, que, no quadro deste município, da ilha de São Miguel e dos Açores, é bem revelador da importância que tem na resiliência e no bom desempenho, ao longo dos anos, numa prestação social que não pode ser dispensável”.

Os Açores vão a eleições no dia 25 de outubro.

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