A premissa era simples: unir uma comunidade sob o mesmo credo — o do cesto e da bola — de norte a sul e devolver-lhe o espaço na cidade para que esta pudesse florescer. Mas, jogada após jogada, iniciou-se um movimento maior: a arte e a prática desportiva fundiram-se, os campos passaram a telas. A missão vai além do estético, é agora social. São pessoas, vizinhos, miúdos, artistas, jogadores, bairros e ruas que se juntam pelo amor ao basquetebol e à arte, pela mão da Hoopers, uma plataforma comunitária incubada na Startup Lisboa, cofundada por André Costa.
“O meu background está essencialmente ligado a duas áreas, a de consultoria estratégica e ao universo das startups, mas isto acabou por acontecer como um acaso”, esclarece. O avô, o pai e ele fizeram a bola rolar em campo e o jogo acabou sempre por estar presente. Foi essa, aliás, a razão que o levava sempre a procurar um campo, fosse onde fosse.
“No começo, olhámos para uma dificuldade que a comunidade sentia, que era encontrar campos para jogar. Isto começou quando vivi no Brasil e não conseguia encontrar um sítio onde jogar”, diz o corresponsável pelo projeto.
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