O Ministério Público (MP) acusou um homem de matar outro por asfixia, no Porto, e pediu que o mesmo, de nacionalidade ucraniana, fosse expulso do país por estar em situação ilegal, adiantou esta quarta-feira a Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto.

Numa nota publicada na sua página oficial, a procuradoria avançou que o arguido está acusado de um crime de homicídio qualificado, aguardando julgamento em prisão preventiva — medida de coação mais gravosa. Segundo a acusação, o arguido e a vítima mortal conheceram-se acidentalmente no Porto, no dia em que a segunda, de nacionalidade brasileira, chegou a esta cidade com o intuito de se fixar em Portugal.

Nesse mesmo dia, e a pedido da vítima, foram os dois comprar droga a um local onde a mesma era vendida e, aquando do pagamento, o arguido apercebeu-se que a mesma tinha na sua posse 800 euros, referiu.

Quando se dirigiram a um local escondido e pouco movimentado, supostamente com o objetivo de ambos consumirem aquele produto [droga], o arguido tentou retirar ao ofendido a carteira e, perante a resistência que aquele lhe ofereceu, atingiu-o com murros e pontapés em várias partes do corpo e asfixiou-o até à morte”, sublinhou a acusação.

Dada a gravidade da situação e pelo facto de o arguido não ter residência fixa, não lhe ser conhecida qualquer atividade profissional nem ligação familiar e não se encontrar legalizada a sua permanência em Portugal, o MP pediu a aplicação da pena acessória de expulsão, vincou a PGD.

A PGD não disponibilizou, na nota, o local e o dia em que ocorreu o crime.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR