As eleições presidenciais nos Estados Unidos estão marcadas para dia 3 de novembro e os candidatos — Donald Trump, pelos Republicanos, e Joe Biden, pelos Democratas —  ainda andam em campanha, mas esta sexta-feira as urnas abriram nos estados do Minnesota, Virgínia, Dakota do Sul e Wyoming, noticiou a Reuters. E não ficaram às moscas, os delegados eleitorais relataram longas filas à porta dos locais de voto.

Uns estão ansiosos por poder votar, outros querem evitar os dias de votação mais movimentados para não encontrarem multidões — e reduzirem o risco aumentado da transmissão do novo coronavírus —, outros ainda não confiam no voto por correspondência e votam presencialmente para garantir que a sua escolha é contada. Uma enfermeira citada pelo jornal The New York Times afirmou que não quer arriscar estar de quarentena no dia das eleições e ficar impedida de votar.

Os relatos e imagens dos locais de voto mostram longas filas de pessoas, todas com máscaras facial e tentando respeitar o distanciamento físico.

Além da abertura antecipada das urnas, o voto por correspondência também pode ser usado para reduzir o risco de transmissão do SARS-CoV-2. Mas o Supremo Tribunal do Mississipi decidiu que “ter uma condição pré-existente que coloca o eleitor em maior risco [de adoecer com Covid-19] não cria automaticamente uma incapacidade que justifique a ausência do voto presencial”, noticiou o New York Times.

No entanto, a lei permite que pessoas com mais de 65 anos ou pessoas com deficiências físicas, temporárias ou permanentes, que têm dificuldade em votar presencialmente podem fazê-lo por correspondência. Quem estiver a trabalhar no dia 3 de novembro ou longe do local de residência também o poderá fazer.

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