A República Checa, com 3.130 novas infeções nas últimas 24 horas, e a Hungria, com 941 casos no mesmo período, registaram o maior número de infeções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, informaram esta sexta-feira as autoridades de saúde dos dois países.
Na República Checa, o número total de infetados é de 20.289, dos quais 413 estão internados, 91 deles com prognóstico grave. Desde o início da pandemia, foram registadas 489 mortes num país de 10,6 milhões de habitantes.
Segundo dados da Comissão Europeia, nos últimos 14 dias a República Checa foi o terceiro país europeu com mais infeções pelo vírus, atingindo uma média de 143,3 infetados por 100.000 habitantes, apenas atrás da Espanha (287,2) e França (166,9). As localidades mais afetadas são Praga-capital, com 191 casos por 100.000 habitantes na última semana, seguida pela província de Kromeriz, no leste do país, com 171 casos, e Praga-leste, com mais de 150 casos.
NEWS: 3,130 fresh cases of Covid-19 were registered in the Czech Republic on Thursday, only one day after the 2,000 mark was surpassed for the first time. New measures aimed at containing the virus are coming in on Friday.
Report: https://t.co/7HouugmlQX pic.twitter.com/6iZpzTKC0G
— Radio Prague International (@RadioPrague) September 18, 2020
A partir desta sexta-feira, os eventos coletivos são proibidos em espaços fechados com acesso público para mais de 10 pessoas em pé, com exceção de exposições e feiras. Também o uso de máscara é obrigatório nas escolas, inclusive nas salas de aula.
Na Hungria, 941 novos casos do novo coronavírus foram confirmados nas últimas 24 horas, um novo recorde desde o início da pandemia. O número total de casos confirmados até agora no país da Europa Central sobe para 16.111, enquanto o de óbitos é de 669.
De acordo com as autoridades do país de 9,7 milhões de habitantes, atualmente há 374 pessoas internadas e 29 delas com auxílio de respiradores, enquanto outras 27.866 estão em confinamento. O primeiro-ministro, o ultranacionalista Viktor Orbán, anunciou esta sexta-feira na rádio pública Kossuth que este “não será um outono com um bom ambiente” e que a barreira de 1.000 casos por dia certamente será quebrada.