“O mundo lusófono e o que fala castelhano passarão a ter enfermeiros muito qualificados e preparados para os problemas que existem nesses países, com formação adequada incluindo a linguística”, disse o presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), Francisco George, após a tomada de posse das novas diretoras das Escolas Superiores da CVP de Lisboa e de Chaves, que decorreu na localidade do distrito de Vila Real e contou com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e da secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira.

Para Francisco George a aposta no ensino bilingue “é um novo desafio e é um polo de atração em relação a Chaves e a quem pretende estudar enfermagem, pois pode fazê-lo nas duas línguas simultaneamente”.

Atualmente a Escola Superior de Enfermagem da CVP — Alto Tâmega tem cerca de 400 alunos, sendo mais de metade espanhóis, com origem na Galiza.

Para a nova diretora da escola, Maria Rita Pessoa, o ensino bilingue e a investigação científica serão as apostas do novo conselho de direção que tomou hoje posse.

“O ensino bilingue é inédito em Portugal e pode trazer aos alunos que frequentam a escola a possibilidade de poderem ir para vários países que falam tanto a língua castelhana como portuguesa”, sublinhou.

Maria Rita Pessoa, 27 anos, lembrou a proximidade de Chaves com a fronteira e a tradição da escola que em mais de 20 anos de existência já contou com muitos alunos espanhóis.

A cerimónia contou ainda com a entrega da condecoração ‘Cruz Vermelha de Mérito’ a Luís Janeiro, pelo “reconhecimento do trabalho e dedicação à instituição”, entregue pelo presidente da Comissão Honorífica da CVP, o general Governo Maia.

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