Numa mensagem por ocasião do 75ª aniversário da Organização das Nações Unidas (ONU), Ferro Rodrigues defendeu que a sua criação constituiu um “ato da maior grandeza histórica, resultante da tragédia da II Grande Guerra Mundial, que marca inelutavelmente o século XX e o progresso da humanidade”.

“As Nações Unidas são antes do mais um ato de esperança; um ato de esperança num mundo melhor, num mundo mais justo, em que os valores da dignidade humana e do respeito pelo direito internacional são as traves-mestras do relacionamento entre Estados e da construção de sociedades mais justas, em que todos possam ter acesso a exigências básicas como o saneamento básico, a alimentação ou a educação. Foi com a ONU que teve lugar a libertação dos povos coloniais, foi com o sistema das Nações Unidas que se ergueram agências que, como a FAO, a UNICEF, a UNESCO, a OMS, o PNUD, marcam a interação da comunidade internacional”, aponta o presidente da Assembleia da República.

Neste texto, Ferro Rodrigues refere também que a Assembleia da República assinalará o 65.º aniversário da adesão de Portugal à ONU no próximo mês de dezembro e defende que celebrar 75 anos de Nações Unidas “é uma exigência individual e coletiva”.

“Individual porque a influência da organização e das suas agências se refletem no nosso modo de pensar, de ver e de viver a sociedade. Coletivo, porque devemos todos enaltecer o quanto as Nações Unidas e as suas agências afiliadas têm feito pelo progresso da comunidade internacional, pela preservação da paz e pelo respeito pelo Direito internacional, sem o qual prevaleceria a lei do mais forte”, justifica o presidente da Assembleia da República.

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