O boletim da Direção-Geral de Saúde desta quarta-feira permite concluir que, com os 802 casos das últimas 24 horas (+73% do que no dia anterior), este é o oitavo pior dia desde o início de pandemia, acentuando uma tendência que se tem vindo a verificar este mês — e que faz lembrar os registos de março e abril.
O recorde foi registado a 10 de abril (1516 casos), seguido de 31 de março (1035), os dois únicos dias em que foram ultrapassados as mil infeções num só dia. Depois disso, os piores dias foram 28 de março (902), 3 de abril (852), 19 de setembro (849), 9 de abril (815), 1 de abril (808) e esta quarta-feira, com 802 casos.
A fechar o top 10 estão ainda 29 de março (792) e 2 de abril (783), mas ainda há, logo de seguida, dois dias deste mês — 18 de setembro (780) e 17 de setembro (770). Ou seja, quatro dos 12 piores dias desde o início da pandemia tiveram lugar em setembro.
Mais uma vez, Lisboa e Vale do Tejo, que abrange o distrito da capital, mas também parte dos distritos de Setúbal, Santarém e Leiria, acumula mais de metade dos novos casos (54,5%) do país. E tem quase tantos casos esta quarta-feira (427) como o país no dia anterior (463).
Segue-se a região Norte com 240 novas infeções confirmadas (acumulando agora 25.339 casos desde que teve início a pandemia), o Centro com 73, o Algarve com 28, o Alentejo com 19, os Açores com 3 e Madeira com 2.
O dia foi ainda de aumentos no número de internados (mais 25, para um total de 571) e de doentes graves internados em Unidades de Cuidados Intensivos (77 no total, dos quais 7 nas últimas 24 horas).