A rede social Facebook indicou esta terça-feira que tomará “medidas excecionais” para “conter a circulação” de informações na sua plataforma se, na sequência das eleições presidenciais dos Estados Unidos, se registarem atos de violência ou o caos.

Segundo o vice-presidente do Facebook, Nick Clegg, numa entrevista ao Finantial Times, o grupo de redes sociais elaborou um plano para gerir a circulação e o fluxo da informação no caso de cenários que vão desde tensões sociais a disputas políticas.

“Temos opções de emergência para fazer face a circunstâncias caóticas ou pior, violentas”, ligadas as eleições em que se enfrentam o atual Presidente, Donald Trump, e o democrata Joe Biden, afirmou Clegg, sem, contudo, avançar pormenores.

As medidas preparatórias para a votação de 3 de novembro surgem numa altura em que os “gigantes” das redes sociais estão sob pressão para garantirem que não são um meio de desinformação maciça, depois de alertas na sequencia das eleições norte-americanas de 2016 ou o referendo britânico sobre o “Brexit”.

Recentemente, o Facebook retirou da rede social as contas do grupo norte-americano da extrema-direita Patriot Prayer, implicado na violência contra manifestantes antirracistas em Portland, no oeste dos Estados Unidos.

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