Nos primeiros seis meses deste ano, mais de 6.500 trabalhadores da função pública saíram para a aposentação. O número corresponde a um aumento de 43% face ao ano anterior, quando se reformaram 4.563 funcionários.

Segundo a última síntese das estatísticas da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, divulgada nesta quinta-feira e consultada pelo Diário de Notícias, a educação foi o setor que mais sofreu com as saídas — um quinto dos novos aposentados trabalhava nesta área, marcada pelo envelhecimento da classe docente. Ao todo, foram 1.308 os profissionais que seguiram para a reforma.

O setor empresarial do Estado registou também um número significativo de saídas, com 821 trabalhadores aposentados no primeiro semestre. A seguir ficaram a Administração Interna, com 640 aposentações, e a saúde, com 404.

Apesar do aumento do número de reformas em comparação com 2019, na primeira metade do ano, os trabalhadores da função pública voltaram a superar os 700 mil, o que não acontecia há oito anos. De acordo com o Diário de Notícias, o emprego público abrange atualmente 705.212 pessoas, mais 0,9% do que no final do ano passado.

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