A Câmara de Santo Tirso prolongou até 31 de dezembro as medidas de apoio social e económico no âmbito do combate à pandemia da Covid-19, anunciou esta segunda-feira este município do distrito do Porto.

A nova realidade ainda está muito longe da forma como vivíamos antes da Covid-19. Por isso, consideramos que faz sentido continuar a apoiar as pessoas, o comércio e as empresas”, disse o presidente da autarquia, Alberto Costa, citado pelo comunicado.

Até 31 de dezembro, refere a nota de imprensa, “o comércio e as empresas locais vão continuar a usufruir da suspensão dos pagamentos de licenças de esplanadas, no caso dos estabelecimentos ligados à restauração, bem como de licenças de exploração de publicidade. As esplanadas criadas aquando da reabertura de cafés, pastelarias e restaurantes após o período de confinamento podem, também, manter-se”.

Reativados a 1 de agosto, os parcómetros municipais voltam a ser suspensos, justificando-o o autarca socialista com os argumentos “da população e do comércio”.

Neste cenário, continuará “a suspensão do pagamento das taxas da Feira Semana de Santo Tirso, as rendas dos estabelecimentos comerciais propriedade do município, nomeadamente os que estão localizados no Mercado Municipal, Fábrica de Santo Thyrso, Praça Coronel Baptista Coelho, Central de Transportes, entre outros”, descreve a comunicação.

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A linha de apoio ao empresário, através do Invest Santo Tirso e em parceria com a ACIST [Associação Comercial e Industrial do Concelho de Santo Tirso] continua a funcionar, bem como o corredor verde para otimização dos prazos de licenciamento para projetos de investimento privado”, continua a nota de imprensa.

Na área social, “o Subsídio Municipal ao Arrendamento continua com um valor reforçado para fazer face às necessidades das famílias, bem como a verba disponível no Programa Municipal de Emergência Social (PMES), permitindo que mais pessoas possam usufruir de ajudas quer no apoio das rendas das habitações, quer no pagamento de faturas de água, luz, gás, medicamentos ou alimentação” e aquisição de “equipamentos de proteção individual”.

A 18 de maio, a autarquia anunciou que para garantir o conjunto de apoios até 31 de julho iria investir 515 mil euros, números que, questionado esta segunda-feira pela Lusa, o município disse não ter “ainda atualizado”.