A República Checa prepara-se para declarar, na próxima segunda-feira, um novo período de estado de emergência, para tentar travar a tendência recente de grande aumento de infeções e conter o impacto no sistema de saúde. E a Eslováquia pode seguir pelo menos caminho.

Com as novas medidas, explica a agência Reuters, as escolas secundárias vão encerrar e as faculdades passam a funcionar através do ensino à distância. Os ajuntamentos permitidos também se reduzem: passa a haver um limite de 20 pessoas no mesmo local em eventos no exterior e 10 em eventos em espaços interiores.

O país centro-europeu, que tem uma população de 10,5 milhões de habitantes, semelhante à portuguesa, era considerado um caso de sucesso no início da pandemia, nunca ultrapassando a barreira dos 400 casos por dia. Contudo, a partir do mês de setembro, os casos dispararam, chegando a ultrapassar a barreira dos 3.000 diários. Na última terça-feira, o país registou 1.965 casos de Covid-19 num só dia.

Confrontada com o mesmo problema, a vizinha Eslováquia pensa seguir pelo mesmo caminho. O país, que tem 5,5 milhões de habitantes, atingiu esta terça-feira o maior número de infeções alguma vez registado num só dia: 567 casos. O primeiro-ministro eslovaco, Igor Matovič, declarou que a “situação é extremamente séria” e há que tomar “decisões drásticas”. O estado de emergência terá, ainda, de ser aprovado pelo governo.

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