Um homem acusado de matar outro por asfixia em 2019, no Porto, negou esta terça-feira, no início do julgamento, a prática de homicídio e admitiu apenas que roubou a carteira da vítima.

O arguido disse no tribunal criminal de São João Novo, no Porto, que supunha a vítima desmaiada e que a tentou mesmo reanimar, sem sucesso. Só depois optou por lhe furtar a carteira e fugir.

A versão do Ministério Público (MP) é outra: “Quando se dirigiram a um local escondido e pouco movimentado, supostamente com o objetivo de ambos consumirem aquele produto [droga], o arguido tentou retirar ao ofendido a carteira. Perante a resistência que aquele lhe ofereceu, atingiu-o com murros e pontapés em várias partes do corpo e asfixiou-o até à morte”.

O alegado homicida é um cidadão ucraniano e a vítima era um homem que de nacionalidade brasileira, sendo que os factos ocorreram em 07 de dezembro de 2019, depois ambos se abastecerem de cocaína junto de um traficante na zona de Francos, no Porto, segundo as autoridades.

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O MP diz que o arguido, atualmente em prisão preventiva, se apoderou de 800 euros que a vítima tinha em seu poder.

Além da sua condenação por homicídio qualificado, pede que seja extraditado para a Ucrânia.

As alegações finais do processo estão marcadas para dia 20, às 14:00.