João Almeida voltou a ter mais um grande dia na Volta a Itália em bicicleta, não só por conservar a camisola rosa da liderança mas também por conseguir manter a mesma vantagem na frente, apesar de, numa primeira instância, Pello Bilbao ter aparecido na classificação da organização com mais seis segundos do que o português.

João Almeida parou para reparar rádio, foi abalroado, retomou caminho e segurou camisola rosa do Giro

Numa etapa mais curta do que na véspera a ligar Matera a Brindisi num total de 143 quilómetros, Arnaud Démare, da Groupama, voltou a ser mais forte na chegada ao sprint, alcançando a terceira vitória da edição naquela que foi também a terceira chegada capaz de potenciar as suas principais características. Peter Sagan (Bora–Hansgrohe), que procura ainda o seu primeiro triunfo em 2020, terminou em segundo, ao passo que Michael Matthews (Team Sunweb) não foi além do terceiro posto. Ben Swift, da Ineos, falhou as bonificações.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

João Almeida, da Deceuninck-Quick Step, chegou integrado no pelotão, mantendo os 43 segundos de vantagem sobre o espanhol Pello Bilbao, da Bahrain McLaren, que afinal segurou o segundo lugar à frente do holandês Wilco Kelderman, da Team Sunweb, a 48 segundos do corredor das Caldas da Rainha. Os principais candidatos à vitória final (já com Geraint Thomas fora da prova) mantiveram distâncias, com Vincenzo Nibali em quinto (1.01), Jakob Fuglsang em sétimo (1.19) e Steven Kruijwijk em oitavo (1.21).

João Almeida faz (mais) história: português fica em terceiro na etapa e torna-se o primeiro de sempre com a rosa em três dias (pelo menos)

Este sábado, a oitava etapa vai ligar Giovinazzo a Vieste na distância de 200 quilómetros com montanha pelo meio, antes da complicada chegada a Roccaraso no domingo que antecede o primeiro dia de descanso no Giro.