O secretário-geral adjunto do PS considerou este sábado que a proposta de Orçamento do Estado do Governo para 2021 será a “melhor” desde 2015, apesar de o país viver em circunstâncias “muito exigentes” causadas pela pandemia da covid-19.

Para José Luís Carneiro, que falava à agência Lusa na Serra do Buçaco, no distrito de Aveiro, trata-se de uma proposta que aposta no “investimento público, na qualificação das condições de vida, de manutenção e na consolidação do rendimento das famílias”.

“Trata-se, mais uma vez, de um Orçamento que consolida todas as medidas que vêm a ser empreendidas desde 2015 e que dá passos em frente relativamente a valores fundamentais”, salientou.

O dirigente socialista disse que o documento traz “novos contributos para a valorização do trabalho e das funções relevantes dos trabalhadores”, e estabelece “bem as prioridades” do investimento público, com reforço dos meios do Serviço Nacional de Saúde, do sistema educativo nacional, do básico ao secundário até ao ensino superior, e para a qualificação do sistema científico nacional.

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“É um Orçamento de Estado que valoriza aquelas que são funções vitais do Estado, nomeadamente na garantia de habitação em condições de dignidade, investimento nos transportes e na mobilidade, assim como nas condições de recursos das famílias e dos trabalhadores”, frisou.

O secretário-geral adjunto do PS realçou ainda o facto de a proposta de Orçamento do Estado para 2021 preparar “simultaneamente a articulação com o quadro financeiro plurianual e a articulação com o plano de recuperação e resiliência do país”.

“É, portanto, o melhor Orçamento do Estado que temos desde 2015, pese embora vivermos em circunstâncias muito exigentes de pandemia”, referiu José Luís Carneiro, que manifestou a expectativa da proposta ser entregue na segunda-feira, na Assembleia da República.

Instado a comentar a notícia do semanário Expresso, que dá conta de uma redução da taxa de retenção na fonte de IRS para todos os trabalhadores, em 2021, o dirigente socialista contornou a questão, referindo que “as apostas fiscais conhecidas não apenas promovem a consolidação e até ganhos de rendimento para os trabalhadores e para as classes médias, como têm uma outra dimensão fiscal”.

Nessa dimensão fiscal, o secretário-geral adjunto do PS destacou a medida que prevê a devolução aos consumidores de uma parte do IVA de despesas realizadas nos setores da restauração e turismo, que estão “especialmente afetados” pela crise pandémica.

Autarcas, deputados, dirigentes do PS plantaram hoje 400 árvores na mata do Buçaco, no concelho da Mealhada, cumprindo um compromisso ambiental assumido durante a campanha eleitoral para as eleições legislativas de 2019 de contribuir para a redução da pegada carbónica durante a campanha.

A ação, que envolveu a plantação de espécies selecionadas pela Fundação da Mata do Buçaco contou com a presença do secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, e do secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Catarino.