As autoridades da Papua Nova Guiné exigem a partir de esta terça-feira que os trabalhadores estrangeiros usem dispositivos de geolocalização (GPS) nos tornozelos, durante o período de quarentena obrigatória para quem entra no país.

Os primeiros a cumprir a diretiva deverão ser 152 passageiros de origem chinesa que chegam hoje a Port Moresby num voo da AirNguni, mas a medida deverá ser também implementada em relação aos passageiros de voos ‘charter’, informou na segunda-feira o chefe da polícia daquele país, David Manning.

Segundo a agência de notícias espanhola Efe, muitos destes estrangeiros trabalham no setor mineiro de empresas chinesas, à semelhança dos 48 que foram proibidos de entrar em agosto, depois de as autoridades suspeitarem que tinham recebido uma vacina experimental contra a Covid-19 na China.

Na Papua Nova Guiné, todos os passageiros vindos do estrangeiro devem apresentar um certificado de resultado negativo no teste à doença, ficando ainda obrigados a uma quarentena de sete a 14 dias.

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O país, com cerca de oito milhões de habitantes, registou 554 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia (a maioria na capital, Port Moresby), que provocaram sete mortes.

No entanto, as autoridades do país receiam que o balanço seja mais elevado, já que a população que vive em áreas remotas tem pouco acesso aos testes ao novo coronavírus.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e sete mil mortos e mais de 37,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Em Portugal, morreram 2.094 pessoas dos 87.913 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.