No estudo, foram medicados doentes com três dosagens diferentes do fármaco (1,5 mg, 2 mg e 2,5 mg) e em todos os casos a carga viral diminuiu. Entre os dias quarto e sétimo depois do início do tratamento os doentes tiveram a carga viral reduzida em 50% ao sétimo dia e em 70% ao 15.º dia.

No início do tratamento mais de 90% dos doentes tinham cargas virais médias ou altas. 80,7% dos doentes tiveram alta após 15 dias de internamento ou antes, 38,2% antes do oitavo dia de internamento — já que segundo o protocolo devem cumprir sete dias de internamento numa unidade hospitalar.

Decorridos 30 dias do início do tratamento, nenhum dos doentes tinha qualquer sintoma da infeção por coronavírus, relata a farmacêutica nos dados apresentados.

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A farmacêutica destaca que os resultados confirmam a segurança do tratamento. “A segurança já se viu também noutros estudos, com aproximadamente 1.300 doentes oncológicos tratados com doses muito mais altas e a atividade já se viu em estudos ‘in vitro’ e ‘in vivo’ em diferentes laboratórios de prestígio internacional”, destaca a PharmaMar.

A PharmaMar já recebeu autorização das autoridades espanholas competentes para poder alargar o número de doentes no estudo e prosseguir com o ensaio clínico, acrescenta o ABC. Os dados completos do estudo serão publicados no futuro numa revista médica e apresentados em congressos, esclarece a farmacêutica que conta também iniciar conversas com agências reguladoras do medicamento para começar a fase III do estudo em com a plitidepsina.

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