Em oito meses o SNS já gastou 83 milhões de euros em médicos em regime de prestação de serviços — os chamados tarefeiros — um aumento de 7,6% face ao mesmo período do ano anterior, segundo os dados a que o jornal Público teve acesso.

São 83 milhões de euros que se traduziram em mais de 2 milhões e 778 mil horas trabalhadas pelos profissionais. Um aumento mais expressivo quando comparados os números de 2018: são mais 16,7% de horas trabalhadas e uma despesa de superior em 24,1%.

O Centro Hospitalar e Universitário do Algarve lidera na contratação destes médicos. Pagou 8 milhões por cerca de 220 mil horas, seguido do Centro Hospitalar Médio Tejo que desembolsou 5,2 milhões de euros por quase 150 mil horas; o Centro Hospitalar do Oeste (4 milhões e 400 mil euros por cerca de 140 mil horas) e a Unidade Local de Saúde Norte Alentejano que teve de pagar por cerca de 112 mil horas 3,7 milhões de euros.

A Administração Central do Sistema de Saúde nota que “o Ministério da Saúde tem vindo a reforçar o número de novos profissionais através do aumento de vagas disponibilizadas nos concursos nacionais de contratação”, mas reconhece que “ainda é necessário o recurso a contratos de prestação de serviços para dar resposta às necessidades de procura no SNS”.

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