O líder do Chega/Açores, Carlos Furtado, defendeu esta terça-feira um reforço dos meios das polícias na região, sublinhando que “qualquer político de bom senso” terá de estar sempre ao lado das forças de segurança.

“As forças de segurança são da maior importância para a salvaguarda dos interesses de toda a população. Uma população que não está protegida é uma população que está exposta a tudo, ao vandalismo, à corrupção”, afirmou o também cabeça de lista pelo círculo eleitoral de São Miguel nas eleições regionais dos Açores, marcadas para domingo.

Durante uma ação de contacto com a população no centro de Ponta Delgada, Carlos Furtado e o líder nacional do partido, André Ventura, cumprimentaram todos os elementos da PSP que encontraram e fizeram questão de falar aos jornalistas à porta da Polícia Judiciária, junto às Portas da Cidade.

“Qualquer político de bom senso terá mesmo de estar sempre ao lado das forças de segurança. Eles são o garante de uma sociedade livre e com direitos”, acrescentou Carlos Furtado.

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O candidato sublinhou que o apoio do Chega não se aplica apenas às forças de segurança, mas também, por exemplo, a bombeiros e profissionais dos setores da saúde e da educação, “garantes da qualidade de vida dos cidadãos”.

“É preciso cautelar os interesses dessas pessoas”, defendeu.

Nas eleições regionais açorianas existe um círculo por cada uma das nove ilhas (São Miguel, Terceira, Faial, Pico, São Jorge, Graciosa, Santa Maria, Flores e Corvo) e um círculo regional de compensação, reunindo os votos que não foram aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos de ilha.

Ao todo, são 13 as forças políticas que se candidatam aos 57 lugares da Assembleia Legislativa Regional: PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU, PPM, Iniciativa Liberal, Livre, PAN, Chega, Aliança, MPT e PCTP/MRPP.

O Chega concorre pela primeira vez às regionais dos Açores.

Nas anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).

O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.

Estão inscritos para votar 228.999 eleitores.

O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.