O papa Francisco criticou esta quarta-feira os que vão à missa “para mostrar que são católicos” ou “para mostrar o último modelo que compraram” e “para dar uma boa imagem social”.

Francisco falava durante a audiência geral realizada na sala Paulo VI, tendo evitado aproximar-se dos fiéis por causa de medidas de contenção da pandemia. de Covid-19.

Na sua catequese dedicada à oração, o papa criticou as “orações falsas”, que “são feitas apenas para serem admiradas pelos outros”.

“O pior serviço que se pode prestar, a Deus e também ao homem, é orar com cansaço, é orar como papagaios, como se fosse um hábito. Não. A oração é o centro da vida. Se há oração, também o irmão, irmã, passa a ser importante”, acrescentou Francisco.

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Francisco assegurou que “a oração não é um analgésico para aliviar as ansiedades da vida” e que “uma oração desse tipo certamente não é cristã”.

O papa adiantou que as escrituras admitem “o caso de uma pessoa que, mesmo buscando a Deus com sinceridade, nunca consegue encontrá-lo”, mas o que “Deus não defende é o ateísmo de quem nega a imagem divina que está impressa em todo ser humano”.

O papa, que apareceu na terça-feira com uma máscara seguindo as normas em vigor em Itália durante sua participação na Praça do Capitólio da oração pela paz, esta quarta-feira não a usou novamente.

Durante as saudações, os bispos e cardeais presentes também não usaram máscara.