A Câmara de Loulé quer apoiar 1.400 agregados familiares no acesso à habitação até 2030 através da construção de novos fogos e reabilitação de outros, parte dos quais ao abrigo de um acordo esta sexta-feira assinado com o Governo.

Durante a apresentação da estratégia local de habitação 2019 — 2030, o presidente da autarquia, Vítor Aleixo, referiu que há vários projetos em curso para apoiar o acesso habitacional, através da construção de habitação a custos controlados, atribuição de subsídios, arrendamento apoiado e arrendamento acessível.

Do total de 1.400 agregados que o município estima apoiar durante esta década estão já previstas soluções para 320 agregados familiares elegíveis e 100 agregados enquanto beneficiários diretos, num total de 420 agregados, ao abrigo do acordo entre o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e o município esta sexta-feira firmado.

O investimento total previsto é de 43,7 milhões de euros: o IHRU comparticipa 15,4 milhões de euros, está previsto um empréstimo bonificado de 25,5 milhões de euros, sendo os restantes 2,7 milhões financiados pela autarquia.

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Segundo Vítor Aleixo, entre os projetos previstos está a aquisição de oito lotes de terreno na cidade de Loulé para a construção de 128 fogos para arrendamento apoiado e acessível e, ainda, a aquisição de imóveis no centro histórico para reabilitação. Na freguesia de Almancil está programado o desenvolvimento de 21 fogos em lotes de propriedade do município e, na freguesia de Quarteira, decorrem ações de prospeção e reuniões com proprietários para a aquisição de terrenos, adiantou.

O plano local de habitação prevê ainda a reabilitação do Bairro Municipal Frederico Ulrich, composto por 48 fogos e um projeto de moradias unifamiliares em Salir, entre outros.

Vítor Aleixo calcula que dentro de um ano estejam a ser realojadas as primeiras famílias.

A apresentação da estratégia local de habitação e assinatura do acordo com o IHRU decorreram durante a tarde no Cine-Teatro Louletano durante uma cerimónia presidida pelo primeiro-ministro António Costa e pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação Pedro Nuno Santos.