A maior parte das queixas apresentadas contra o obstetra que ficou conhecido pelo caso do bebé que nasceu sem uma parte do rosto foi já arquivada pela Ordem dos Médicos.

De acordo com o Jornal Público, dos 18 processos abertos pelo Conselho Disciplinar Regional do Sul da Ordem dos Médicos contra Artur Carvalho, 15 foram arquivados. Entre os processos disciplinares que continuam a ser investigados está o caso do bebé nascido em Setúbal há cerca de um ano, sem uma parte do rosto, situação que não foi identificada pelo obstetra na ecografia. Neste processo já foi proposta a suspensão do médico por cinco anos. O obstetra já se reformou entretanto.

Fonte próxima do médico citada pelo jornal adianta foi proposta como sanção a suspensão, mas ainda não terá sido tomada a decisão final, já que o visado indicou testemunhas. E terá em sua defesa argumentado que a ecografia obstetrícia serve de rastreio, mas não é um diagnóstico de malformações, sendo os seus resultados falíveis.

A conclusão do processo disciplinar, citada pelo jornal, conclui que, com base na informação clínica, existem fortes indícios de má prática do médico. Em causa a não deteção das malformações, mas também o reduzido tempo destinado à realização da ecografia.

O bebé agora com um ano foi já submetido a cirurgia por causa das complicações resultantes das malformações.

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