O Novo Banco nega que “divergências estratégicas” estiveram na origem das demissões de três gestores do banco.

Em reação à notícia avançada este sábado pelo jornal Público, que apelida de “falsa”, o Novo Banco explica que a nomeação de uma nova equipa de gestão deveu-se a um “natural processo de renovação de mandatos e foram motivadas por razões pessoais e por simplificação da estrutura”.

A atual administração manter-se-á em funções até novembro, sendo o mês de dezembro utilizado para uma eficaz e robusta transferência de funções”, lê-se anda no documento a que o Observador teve acesso.

O Novo Banco já tinha rejeitado a ideia de divergências ao Público. Segundo o jornal, houve três motivos que estiveram na base das saídas antecipadas de Vítor Fernandes, José Eduardo Bettencourt e Jorge Cardoso, cujos mandatos terminavam a 31 de dezembro de 2020.

O primeiro teve a ver com uma alegada fraude em Espanha, que levou vários clientes lesados a pedirem indemnizações de 50 milhões de euros ao Novo Banco. Em março deste ano, o CEO António Ramalho terá retirado o pelouro de Espanha a Vítor Fernandes, que era responsável pela operação no país vizinho. Uma decisão que terá sido vista como uma “atribuição de responsabilidades”, lê-se no Público.

Os outros motivos foram uma alegada “predisposição” em pôr à frente dos interesses do Fundo de Resolução os do Lone Star e o acordo de reestruturação das dívidas de Luís Filipe Vieira.

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