A Câmara de Lisboa já investiu 11,3 milhões de euros para “responder à crise social” provocada pela pandemia de Covid-19, em áreas como o apoio aos sem-abrigo, saúde, igualdade, deficiência, envelhecimento ou educação inclusiva.

Num comunicado do gabinete do vereador dos Direitos Sociais e da Educação, Manuel Grilo (BE, partido que tem um acordo de governação da cidade com o PS), é referido que, além dos apoios que o pelouro atribui a projetos sociais da cidade, através da linha de financiamento “Fundo de Emergência Social – Covid” foram distribuídos desde março cerca de 6,69 milhões de euros em “financiamento de emergência” a instituições de Lisboa.

Além disso, foi acelerado o financiamento de projetos sociais já previstos através do regulamento de apoios do município, tendo já sido atribuídos cerca de 844 mil euros em “respostas construídas em parceria com entidades não-lucrativas”.

Cerca de 1,5 milhões de euros foram investidos na compra de mais de três mil computadores e acessos à “Internet” móvel para alunos em ensino à distância, enquanto em “kits” de refeições sociais distribuídas pela população vulnerável, que no “pico” atingiram as 15 mil refeições diárias, foram investidos 2,3 milhões de euros.

“É um orgulho poder mobilizar este valor para as causas que importam. Garantimos alimentação social a milhares de pessoas, um teto para muitas outras, apoio a cuidadores informais, apoio à deficiência, apoio psicológico à população em geral. Quem está no terreno sabe que na Câmara Municipal de Lisboa tem um parceiro com uma visão para a cidade que está presente quando é preciso”, refere o vereador Manuel Grilo, citado na nota.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 2.395 pessoas dos 128.392 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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