Este acidente, que teve lugar a 26 de Outubro na ponte de Lambeth, sobre o Tamisa, foi um claro exemplo de como tudo o que pode correr mal, normalmente corre. E a diferentes níveis. A imprensa britânica fez um certo alarido sobre o tema, uma vez que a velocidade sobre a ponte está limitada a 20 milhas por hora, cerca de 32 km/h, e o condutor ao apanhar a via carregou no acelerador, superando facilmente esse valor. O abuso só não foi maior porque os limites da ponte pararam o Ferrari – com um certo estrondo.

Outro “pormenor” que não caiu bem junto do público, bem como na opinião da polícia local, foi o facto de, no processo de usufruir da capacidade de aceleração do seu 812 Superfast, o condutor ter perdido “super” rapidamente o controlo do “super” desportivo, que acabou por entrar em pião, só não vitimando ciclistas e peões por milagre. A polícia não parece ter ficado muito impressionada, tanto que até postou a “habilidade” no Twitter:

O terceiro detalhe que também não abona a favor de quem estava sentado atrás do volante foi o facto de aquela reacção do Ferrari à aceleração, mesmo que brusca, não acontecer em condições normais. Para o 812 Superfast ter perdido tão repentinamente a aderência no eixo traseiro, aquele que é responsável por colocar no solo os 800 cv debitados pelo motor 6.5 V12 atmosférico, o condutor teve de ter desligado antes o controlo de tracção, optando pelo modo de condução que não conta com esta ajuda à condução. Ou seja, o condutor quis mesmo fazer uma habilidade, a câmara tipo GoPro estava lá para registar o momento, mas acabou por guardar para memória futura mais do que o condutor gostaria.

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Resultado da brincadeira? Um Ferrari amassado, um interior a necessitar de dois airbags, uma ou mais multas por comportamento indevido e por colocar em perigo terceiros e, possivelmente, um orgulho tão danificado quanto a frente do 812 Superfast.